O Patrimônio é o legado que deve ser respeitado para ser mantido às futuras gerações. É inseparável da comunidade que o criou e do seu contexto natural devendo ser preservados em toda a sua diversidade, sua originalidade e sua riqueza. Sem os monumentos, sem as cidades históricas, sem os sítios marcados pela espiritualidade, sem artesanatos, sem a música local, sem a originalidade gastronômica seria mais difícil o desenvolvimento da economia e conseqüentemente, o desenvolvimento urbano.
Para desenvolver é preciso planejar, e estas ações se tornam necessárias à medida em que as cidades se expandem, principalmente às que guardam valioso patrimônio de interesse histórico e que se encontram em sua maioria fragmentadas de suas funções urbanas, sociais, econômicas e culturais. Estas ações devem ser conduzidas pelo poder público, em parceria com a população e com os diferentes agentes públicos e privados que atuam e interferem no espaço da cidade.
Reconversão: s.f. Ato de transformar uma coisa que já havia sido transformada. Adaptação da produção de guerra à produção de paz, e, p. ext., de uma produção antiga a uma nova produção: reconversão de empresas.
É certo que com o tempo as necessidades do espaço mudam e, com isso, é necessário um novo planejamento para a ordenação deste. O desenvolvimento das cidades pede mudanças na estrutura urbana. É isso que iremos discutir aqui: como foi o desenvolvimento dos espaços das cidades de Florença e Congonhas e, de acordo com essas mudanças, como foram transformadas as estruturas dessas respectivas cidades, afim de adaptar aos novos usos e necessidades.
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