segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Saneamento Básico + Favelas e Produção de Novos Arranjos Territoriais - Cidades estudadas: Belo Horizonte e Lagos (Nigéria)

Como o grupo desenvolveu o tema?

Tópicos da discussão:

1. A cidade e seus derivados
2. Programa Vila Viva BH
3. Vila São José
4. Lagos e suas estruturas Governamentais
4.1 Oshodi
4.2 Economia
4.3 Mega-cidade
5. Pântano da Lagos

As correlações entre os contextos brasileiro, belo-horizontino e mundial

Com base na análise do tema, Saneamento Básico + Favelas e Produção de novos Arranjos Territoriais, podemos ver a contrariedade de relações do Brasil, Belo Horizonte e Lagos, na Nigéria. Belo Horizonte, como outras cidades brasileiras, caminha para um futuro melhor e de desenvolvimento. Diversos Programas Governamentais já estão sendo aplicados em várias comunidades/favelas e a melhoria já é bastante notável. A população brasileira se desenvolve aos poucos e o nível de qualidade de vida só aumenta, ao contrário do que vemos em Lagos. Lagos mostra escancaradamente a diferença social existente na cidade. A pobreza é enorme e a população sofre por um desenvolvimento e melhoria na qualidade de vida e habitação. É vergonhoso ver uma desigualdade tão à mostra, onde não há pavimentação, não há saneamento e a população só cresce. Somente nos dias atuais o Governo tenta estabelecer vias de transporte público, o que já deveria existir a tempos. Programas como os do Brasil devem servir de exemplos para outros Governos, assim como a Vila Viva e outros.

Situações de maior interesse

1. Oshodi, o mercado
Localizado em meio a viadutos, o mercado Oshodi é o mais movimentado mercado de toda Lagos. Local para se comprar de tudo, está sempre muito movimentado e com fluxo gigantesco de pessoas e veículos por dia, o que causa enorme congestionamento na região. Além de diversas e variadas mercadorias, encontramos muita pobreza, lixo espalhado por todos os lados e uma grande desorganização. Encontramos de água a verduras para ogu (molho tradicional), cartões de telefone, tábua de passar roupa, gravatas, refrigerantes, quitutes, frutas, jornais, rodelas de banana fritas, estilingues, salada de fruta e muito mais vendendo no mercado Oshodi, tudo cozinhando ao sol de 38 graus


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2. Desigualdade em Lagos
Está totalmente à vista a desigualdade social existente na cidade de Lagos. Muitas são as cidades africanas que passam por isso, mas já se passou da hora de tomar alguma atitude perante a tudo isso. Condomínios luxuosos, carros caros e mansões com dimensões a perder de vista, estão escancaradas em Victoria, lado rico da cidade. Como não notar que um lado não há calçamento, saneamento básico e do outro há tanta riqueza? É absurda a atual situação e melhorias não aparecem para ajudar a população.

A favela Makoko é um grande exemplo de população esquecida pelo Governo. Não há saneamento básico e entre as casas e lojas há um canal fétido onde desembocam as fossas negras utilizadas pelas pessoas que ali vivem. A contaminação é total, e em período chuvoso, só piora toda a situação. Até quando isso irá durar ninguém sabe, mas já se passou da hora de alguma melhoria por parte do Governo e a população precisa saber cobrar isso, já que em 2015 Lagos será a 3° maior cidade do Planeta.







Postado por: ELIZANE REIS







Um comentário:

  1. Eu conheço estas 2 cidades. BH é minha 2ª terra natal, me deu um diploma de engenheiro, um entre os primeiros 27 engenheirandos a concluir o curso de engenharia civil em 4,5 anos pela 1ª vez em toda a história da EEUFMG. Deus estava desembarcado em mim e eu não sabia. Lagos na Nigéria é um lugar que eu amo como amo todos os lugares do planeta. A desigualdade não é humana, é ferozmente mundana. Eu andei por bairros ricos em Lagos e vi também o que vi em toda a cidade, uma situação louca da coleta do esgoto sanitário. É feita em canaletas de concreto a céu aberto e nas ruas de terra valetas abertas no solo e em ambos os casos nos bordos das ruas. A imagem é sinistra, águas esverdeadas ora até fétidas e boiando um lixo infernal. É o fim do mundo. É assustador. Menos mal porque chove muito. Mas aqueles irmãos não são os culpados, somos os culpados. A história é longa e por demais complexa. Um americano do norte que vive no maior conforto lá na cidade de Helena, capitalzinha invocada do Montana nas pradarias vizinhas do Canadá e que nunca ouviu falar de Lagos, também é culpado. Já falei de mais nestes escritos. Espero continuar minha vida de oração e silêncio. Espero continuar apostando num desfecho final extraordinário, magnífico e justo da história humana neste planeta. Pensei que iria parar por aqui, mas não me contive. Se voamos em velocidade combinada de aprox. 600 km/s no vazio de um negro espaço sideral, mergulhados sem o sabermos na mais fantástica montagem de engenharia cósmica, isto para mim é o mais suficiente corolário expresso num mínimo delta x daquele fantástico desfecho. A história vai se fechar em recompensas que os humanos não fazemos a mínima ideia. Na hora da nossa morte vamos começar a descobrir isto. De cara vamos nos avistar como uma figura que subestimamos e cujo nome não gostamos de falar. Jesus Cristo é o nome do missionário que nós enxotamos. Vamos quebrar a cara...:)

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