quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Construtivismo Russo: Política e Arte

Como o grupo desenvolveu o tema?

Tópicos da discussão:

1. Artistas do Suprematismo e Construtivismo Russo.

2. Política e Lenin

3. O.S.A (Associação de arquitetos contemporâneos)

4. Internationale situacionniste: Guy Debord, Asger Jorn e Constant Nieuwenhuys

5. Modernismo x Situacionismo: A nova Babilônia de Constant, Labirinto, Psicogeografia e Deriva, A Sociedade do Espetáculo, Arquitetura Participativa.

6. Estatuto da cidade - Utopia e Antiutopia

7. Jeremy Till e Iain Borden
 
 
Situações de maior interesse:
Em 1919 vários artistas iniciam trabalho com materiais Alternativos para suas criações artísticas.

Suprematismo: Kansdisky
Política e Lenin
1917 Guerra civil (Brancos x Vermelhos). Com o objetivo de enfrentar situação, Lenin cria o “Comunismo Guerra” (1918-1921). A situação começa amenizar quando Lenin funda a NEP - retorno parcial do capitalismo para a economia.
Entre 1925-1930, a construção de novas plantas industriais, planejamento de cidade e de novos conjuntos de moradia social.

O.S.A (Associação de arquitetos contemporâneos) Em 1925, sugimento da idéia de preocupação com moradia comunitária e coletiva.

Edifício Narkomfim (1928)

Milyntin( Cidade linear)
Teria 6 faixas:
1. Zona ferroviária
2. Zona industrial
3. Zona verde( estrada de rodagem)
4. Zona residencial
5. Zona de Parque( voltada esporte)
6. Zona Agrícola

Internationale situacionniste
Iniciado em 1960 por um grupo de jovens franceses que buscavam uma tentativa de teorizar as práticas espontâneas de vivenciar uma cidade. Teve como fundador Guy Debord, que contava com o apoio de vários grupos , entre eles o COBRA, os Psicogeográficos da Alemanha, o MIBI (encabeçado por Asger Jorn), dentre outros artistas.
Asger Jorn Constant Nieuwenhuys
Movimento Europeu de crítica social, cultural e política  apoiada à crítica à sociedade  de consumo e cultura mercantilizada.
Baseava-se numa utopia próxima aos ideais anarquistas.
Fortes críticas à apatia da vida cotidiana e da aceitação na qual as pessoas estavam inseridas.
Necessidade de renovação do pensamento para a espontaneidade.

MODERNISTAS X SITUACIONISTAS
"Construa você mesmo uma situaçãozinha sem futuro."

A nova Babilônia de Constant: Cidade nômade, feita de habitações temporárias, permanentemente remodelada pelo vagar de seus habitantes.
Labirinto: “O lugar labiríntico reside em ser desenhado, só existe enquanto trajeto, travessia. Não se consegue saber se estamos entrando ou saindo, nem reconhecer seus limites e suas fronteiras.”
Psicogeografia e Deriva: A desmassificação da consciência se julgava necessária,  para que essas pessoas pudessem começar a reagir e notar seu próprio espaço e não aceitá-lo como planejadores e projetistas o tinham desenhado.
A Sociedade do Espetáculo: “A arquitetura existe realmente tanto quanto a Coca-Cola: é uma produção envolta em ideologia, mas real, satisfazendo falsamente uma necessidade forjada; ao passo que o urbanismo é comparável ao alarido publicitário em torno da Coca-Cola, pura ideologia espetacular.”
Arquitetura Participativa: O regime da democracia participativa ou democracia deliberativa é um regime onde se pretende que existam efetivos mecanismos de controle da sociedade civil sob a administração pública, não se reduzindo o papel democrático apenas ao voto, mas também estendendo a democracia para a esfera social.

Estatuto da cidade: O Estatuto da Cidade é a denominação oficial da lei 10.257 de 10 de julho de 2001, que regulamenta o capítulo "Política urbana" da Constituição brasileira. Seus princípios básicos são o planejamento participativo e a função social da propriedade.

Modelo de conjunto habitacional - política pública.

Jeremy Till
Sua formação acadêmica em Arquitetura e Filosofia propicia uma visão completamente diferente no que diz respeito a arquitetura. Sua pesquisa é  conduzida através de múltiplos métodos incluindo:
Concepção do edifício - Exposição criativa de idéias - Análise de projetos e artigos - Design
Projetos Morar de Outras Maneiras
Possibilitar a efetiva participação dos usuários envolvidos no processo, não apenas como espectadores, mas como membros atuantes nas etapas decisivas do projeto e da construção de suas próprias habitações.

Iain Borden
Nascido em Oxford em 1962, é um historiador da arquitetura e comentarista urbano.
Formado na Universidade de Newcastle-upon-Tyne, UCL, University of London e da UCLA, e é também um membro honorário do Royal Institute of British Architects.
Atualmente é Vice-Reitor da Bartlett School of Architecture (UCL), e Professor de Arquitetura e Cultura Urbana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário